sexta-feira, 5 de julho de 2013

MARIO BARCOS

MARIO BARCOS
 

 

COISAS DO MEU RIO GRANDE

 
COISAS DO MEU RIO GRANDE
 
 

 Ele tem o cheiro da terra molhada,
e nos olhos a calmaria da invernada;
noite que despenca em sonho,
manhã que se cumpre em promessas,
... a esperança viva,
na dança e na alegria.

No seu dorso a lua faz seu achego,
no jeito campeiro o sol se faz morada
no flete que dispara em seus campos
as estrelas descansam tranquilas,
clareando a sua estrada.

Faz de mim a tua voz e o teu grito,
o pranto e o sorriso de quem nunca se entregou;
ele é minha terra, meu destino e meu abrigo;
ele é meu caminho, ele é o que sou.

Não te enganes, não...
se tu não sabes de quem falo nesta canção,
estes versos, simples versos, são pra dizer...meu Rio Grande sou tão teu, que meu eu és tu.

Não te enganes, não...tu não sabes do que essa gente é capaz,
nos teus campos toda a dor se refaz;
em teu berço, a tua História não dorme jamais.
Faz de mim tua bandeira, que voa livre ao vento; nestas fronteiras, em meu cavalo, galopa a tua virtude, presa no arreio;

Sou o teu povo, aguerrido, sou, do teu ventre, o teu filho.
Não te enganes, não...
tu não entendes o que sinto em meu peito;
o teu dele carrego junto, em meu lenço;
nasci de suas entranhas, e não conheço a derrota:
tenho orgulho de ser o que sou:
sou gaúcho, de laço e de espora.

E se tu queres saber destas coisas que te canto agora,
me dá a mão, vem pra cá, não demora;
no meu Rio Grande, o amor é a nossa História!

Texto: Andrea Rodrigues e Jorge Webber ( El chango Duarte)
 
Foto: Eduardo Rocha

DE CAMPO E ALMA/ RÁDIO FRONTEIRA GAÚCHA

QUANDO FLOREIA A SAUDADE

" Quando floreia a saudade no rancho lejano;
   O mate esquenta o corpo, mais não a alma.
   Tristonha é a esperança, quando se escapa no vento
   pa' buscarte entre campos e sonhos,
   Tristonha é a tarde que te nonbra e me entrevera nas tormentas
   que esconde a alma.
   Quando floreia a saudade no ranchito solito;
   o guitarreiro canta pra Lua, e o fogo arde no chão
   Cheiro de lenha queimada, proza e solidão no galpão.
   Quando floreia a saudade no ranchito abrigo
   a mirada engana a verdade e te busca na beira do estradão..."




* texto Andrea Rodrigues
* foto:
Eduardo Rocha - Fotografia - Porto Alegre, Brazil
http://www.eduardorocha.fot.br/
 

RIO GRANDE DO SUL/ NOITE NATIVISTA/ SÃO PEDRO DO SUL





RÁDIO FRONTEIRA GAÚCHA

ALMA SALTEÑA


ALMA SALTEÑA




 

CELSO OLIVEIRA




 
 

A LINDA JAGUARÃO SOBRE NO OLHAR DE LINO MARQUES CARDOSO